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2 de junho de 2007

Trechos selecionados de O VENDEDOR DE PASSADOS (José Eduardo Agualusa)

O vendedor de passados (José Eduardo Agualusa)

1) Trecho da música “Acalanto para um rio”

Nada passa, nada expira

O passado é

Um rio que dorme

E a memória uma mentira

Multiforme

2) Sobre a Velha Esperança:

“Na minha opinião, é a coluna que sustenta essa casa” → ANGOLA

Félix ventura:

“Está cheio de vozes o meu barco.”

“Um barco (cheio de vozes) subindo o rio.”

3) Crítica à nova burguesia angolana:

“Falta a essas pessoas um bom passado, ancestrais ilustres, pergaminhos. Resumindo: um nome que ressoe a nobreza e a cultura.”

4) José Buchmann (Pedro Gouveia)

“Dói-me na alma um excesso de passado e de vazio.”

5) Osga

“Os meus sonhos são quase sempre mais verossímeis que a realidade.”

“Félix fala de sua infância como se realmente a tivesse vivido.”

6) Sobre o ofício de Felix Ventura

“Acho que aquilo que faço é uma forma avançada de literatura. (...) Também eu crio enredos, invento personagens, mas em vez de os deixar presos dentro de um livro dou-lhes vida, atiro-os pra realidade.”

“Crio enredos por ofício. Enfabulo tanto, ao longo do dia, e com tal entusiasmo, que por vezes chego à noite perdido no labirinto de minhas próprias fantasias.”

7) Memória

“A nossa memória alimenta-se, em larga medida, daquilo que os outros recordam de nós. Tendemos a recordar como sendo nossas as recordações alheias — inclusive as fictícias.”

“A memória é uma paisagem contemplada de um comboio em movimento.”

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